Para que não seja esquecido


por Igor Medeiros

 São cartazes colados por todos os cantos, e quem costuma andar pelos arredores da Rural já deve ter percebido. Imagens fortes, de rostos e cenas que fizeram parte da história do país. O Golpe de 64, que completa 50 anos, está sendo retratado, numa iniciativa do Departamento Acadêmico de História (DaHis), por todo o campus.
Aluno do curso de Ciências Econômicas, Fábio Viana não sabia da relevância do período histórico para a Universidade.
– Acho extremamente eficaz para não deixar a história morrer,renovar a memória dos que estão na Rural e apresentar para os que estão chegando – explica o estudante.
José Maurílio Patrício é um dos personagens retratados. Nascido no Espírito Santo,veio para o Rio em 1967, para estudar Agronomia na UFRRJ. Segundo a página oficial do DaHis no Facebook, José “foi preso durante o XXX Congresso Nacional da UNE, que ocorreu em Outubro de 1968, na cidade de Ibiuna/SP. Após a instauração do Ato Institucional Nº5 (AI-5), passou a atuar na clandestinidade”. Morto por militares em outubro de 74, Maurílio hoje também representa a memória estudantil contra a ditadura.

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